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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Não Va

Seu eu pudesse, minha Loba,
Eu estaria agora a pedir
Que não fosse outra vez preciso
Em viagem, vê-la partir.
Sei que lhe é necessário,
Sei que estou sendo egoísta,
Mas tudo que eu gostaria
Era apenas que não houvesse
Outra missão este ano.
Eu sei bem que tivemos
Algum tempo para nós
E aproveitá-lo soubemos,
Vivendo cada momento
Em toda sua intensidade.
Mas, mesmo assim, não pudemos
Realmente o matar,
E novamente nos assombra
O fantasma da saudade.
Sei bem que em poucos dias,
Junto a você vou estar,
Mas, pela minha vontade, escolheria
Nem mesmo por tão pouco tempo
De você precisar me afastar.
Eu não sei dizer se existe
Algum tipo de deus cruel,
Ou cupido revoltado
Que às avessas faz seu papel
E sente prazer doentio
Em tentar nos separar.
Não perceberia a infernal criatura,
Mesmo coisa em querer nosso mal,
Que a cada um dos desafios
Consegue nosso amor superar?
É tão difícil, assim, compreender
Que o nosso amor é profundo
E não vai facilmente morrer?
Dizem que duas almas gêmeas
Para poderem se encontrar
Por algumas dezenas de vidas
Precisam se procurar.
Não sei quanto procuramos
Para, enfim, nos encontrarmos,
Mas sei dizer muito bem
Que agora que estamos juntos
Nada vai nos separar.
Apenas eu gostaria, admito
Que até o fim deste ano,
Você não precisasse viajar.

Te amo, minha Loba!